segunda-feira, 30 de novembro de 2009

...


Às vezes dou comigo a pensar em quantas vezes nos adiamos, adiamos a nossa vida. Se, em questões profissionais, cumprimos tudo ao minuto, no que diz respeito a nós, muita coisa fica para amanhã... um amanhã que muitas vezes fica sempre no amanhã.

Deixamos de fazer ou de dizer coisas que queríamos fazer ou dizer. Com receio. Receio de como vão ser ouvidas. Receio de como vão ser interpretadas. Receio... Não seria melhor dizer logo, de uma vez? Resolvia-se o assunto. Seria melhor, sem dúvida. Mas como soltar o travão que as bloqueia?

Palavras que nascem no melhor de nós. Palavras que se desenham nos nossos olhos. Palavras que chegam aos nossos lábios, mas que morrem aí, sem serem pronunciadas. Palavras tão simples como tive saudades tuas.

Porquê? Talvez porque se as não dissermos, elas continuem a existir.

Sem título possível




Estou sossegadinha a tomar o meu cafézinho, depois do almoço, quando entram duas miúdas (não deviam ter mais de 20 anos) e se sentam na mesa ao lado, cada uma com o seu carrinho de bebé, e uma delas com outro bebé ao colo, que não teria mais de um mês. Falar baixo não era com elas, por isso, impossível não ouvir.

- Oh pá, já não te via há que tempos, #%$*&#$%.
- Nem eu a ti, porra!
- O teu miúdo tá giro. Eu não quero mais, #%#-*&. Agora tenho aquele ship no braço.
- Eu a culpa é da #&# da minha cunhada. Andei a ouvi-la e agora olha tenho isto (em que isto era o filho).
- Mas ela não tá na França?
- Pois tá. Nós tavamos lá e ela disse-me que se tivesse outro tinha mais subsídio. Tivemos de vir embora e agora não há subsídio. O daqui não vale um #%$*&#$%.
- É uma porcaria. Só se tiveres praí cinco é que vale a pena.

Vim embora, antes que a minha boca se abrisse e, a avaliar pelo ar delas, não seria nada boa ideia.  A pensar no futuro daquelas crianças, as maiores, já mães, e as pequenas. Ao ver o que devia ter um ano agarrado a um twix, até me arrepiei. Pelo menos, talvez seja recheado de chocolate!

Só me ocorre: perdoai-lhes, pois não sabem o que dizem e muito menos o que fazem!

By The Way XXXII


domingo, 29 de novembro de 2009

Derby lisboeta - a aposta



Ontem foi dia de futebol na 2ª circular, derby lisboeta, ou como o quisermos chamar. Sporting e Benfica. Esperavamos um grande jogo (ou talvez não), até porque no futebol e na política nunca sabemos o que vai acontecer. Aliás, até acho que estes dois são muito parecidos. Raramente há perdedores e quando, por acaso, perdem, a culpa é sempre alheia.

Não foi um grande jogo. Muito morno, na verdade. Empatar é melhor que perder, dizem, mas não é grande satisfação. No entanto, foi o suficiente para eu ganhar uma aposta e ver o emblema do sporting no blog de um benfiquista declarado.

O meu avô costumava dizer-me "teima sempre, nunca apostes. Mas se apostares tens de ter a certeza que ganhas." Eu não tinha a certeza, certeza, mas não gosto nem um bocadinho de dar parte de fraca. A verdade é que se perdesse não teria outro remédio a não ser colocar aqui o emblema do benfica, com uma frase a condizer. Afinal, uma aposta é uma aposta e um vintém é um vintém. De qualquer forma, felicito o autor de um post tão bonito pelo fair-play, e por ter cumprido a aposta.

...

"Quando amamos alguém, não perdemos só a cabeça, perdemos também o nosso coração. Ele salta para fora do peito e depois, quando volta, já não é o mesmo, é outro, com cicatrizes novas. Às vezes volta maior, se o amor foi feliz; outras, regressa feito numa bola de trapos, é preciso reconstruí-lo com paciência, dedicação e muito amor próprio. E outras vezes não volta. Fica do outro lado da vida..."

"O amor não é o que idealizamos, mas antes o que construímos. E a magia de um amor construído reside nos mais pequenos gestos; está em tudo o que fazemos e dizemos. É muito mais fácil de encontrar do que as pessoas imaginam. Para que isso aconteça é preciso que os dois queiram, que os dois acreditem, que os dois consigam olhar para o amor da mesma maneira e para o futuro com os mesmos olhos. E é preciso que tanto um como outro percebam o quanto o amor é importante na existência. É preciso dar espaço ao amor, encontrar-lhe um lugar na nossa vida."

Simples.
Não sei bem o porquê de me terem falado neste livro, ou se calhar até sei. Fez-me companhia hoje. Margarida Rebelo Pinto - O dia em que te esqueci.

Dolce fare niente


Hoje foi uma tarde muito produtiva.



 
Os Domingos têm este efeito, excepto no Verão. Hoje, com este tempo tão bom,  sem ninguém em casa, é tempo para dolce fare niente, o que não é muito normal em mim, principalmente o facto de não me apetecer fazer nadinha. Talvez por não estar habituada a ter tempo para estas coisas, parece estranho esta inactividade.

Como dizem que o Homem é uma criatura de hábitos, quem sabe não me habituo a esta rica vidinha?

sábado, 28 de novembro de 2009

By The Way XXXI

He brings me coffee in my favourite cup....


Indecisão


Ando por aqui a tentar encontrar um sítio para ir passar o fim-de-semana, não este que já está à porta, mas o próximo. É pouco tempo, não dá para ir para muito longe. Está frio e chuva, que também não ajuda. Só me ocorrem lugares onde já fui. Irra, que anda muita indecisão por aqui, e muita falta de inspiração!

 
Aceitam-se sugestões!

sexta-feira, 27 de novembro de 2009

Comer ou não comer?



Dando continuidade ao post anterior, quando chega o Natal, ainda com um ou mais meses de antecedência, já muitas pessoas se andam a "queixar" porque vem aí o Natal e vão abusar. Costumo dizer que o que me engorda não é o que como entre o Natal e o Ano Novo, mas sim entre o Ano Novo e o Natal. Até porque a maior parte dos doces não me atrai muito, e geralmente (e infelizmente) a ementa de Natal não inclui gelados.

Não morro por comida, muitas vezes esqueço-me completamente de almoçar e só quando começa a aparecer uma impressãozinha no estômago me lembro, não ando kms para ir comer isto ou aquilo a um sítio qualquer. Se for passear, aproveito, mas ir, por exemplo, de propósito à Mealhada comer o leitãozinho, não vou. Tento fazer uma alimentação mais ao menos cuidada, por razões de saúde, que são também razões de peso, mas na verdade gosto de muita coisinha que faz mal. Tenho cá para mim que, de vez em quando, não faz mal nenhum, pelo contrário. Se tenho uma bela francesinha à minha frente, não me ponho a contabilizar as calorias ou a pensar para que parte do corpo vai cada dentadinha. Espero, apenas, que vão todas para o estômago, para não me engasgar, e peço umas batatinhas fritas para acompanhar. Como, saboreando bem, até porque a minha mãe sempre me disse que é feio deixar comida no prato.

A comida é um problema no mundo de hoje, seja pelo excesso, seja pela falta, ou, melhor dizendo, pela má distribuição. Faz parte do nosso dia-a-dia. A importância que cada um lhe dá será a importância que lhe dá (não me vou pronunciar hoje sobre a falta, porque é um assunto sério).

A verdade, é que, na maior parte dos casos, se não estamos a lutar contra problemas de peso, estamos a esforçar-nos por comer as coisas certas, contabilizando tudo.

Já repararam como a comida consegue mexer com todos os orgãos dos sentidos? Olhar, cheirar, saborear, tocar (quando se pode, claro) e até ouvir, quando comemos algo estaladiço ou crocante, como dizia o Timon.

Por isso, o que eu acho é que se nos apetece comer uma determinada coisa, devemos fazê-lo sem culpa, sem pensar nas gorduras, nos hidratos de carbono, etc. Já há substitutos para tudo: chocolate sem cacau, adoçantes sem açucar, natas sem leite, pão sem farinha, massas sem massa, bolos sem açucar, hamburguers sem carne, café sem cafeína, etc, etc, etc. Fico à espera de ver em qualquer lado comida sem-comida, perfeitamente embalada. É só chegar a casa, pôr no microondas, retirar, abrir, e lá dentro virá um autocolante com um sorriso a dizer: sem hidratos de carbono, sem lípidos, sem calorias, sem nada, sem umas gramas no seu corpo. Além de ficarmos leves como umas plumas, ganhamos tempo, porque não perdemos tempo a cozinhar e a comer. Eu diria que era uma grande invenção.

Mas aí teríamos que lidar com as depressões. Por vezes, comer funciona como terapia. É muito melhor comer um chocolatinho do que tomar serotonina em comprimidos, já que o efeito é o mesmo. Eu, pelo menos, detesto tomar comprimidos. O grande problema são os excessos. É sabido que se comermos demais engordamos, gradualmente, semana após semana. Depois, quando achamos que já ultrapassamos as medidas todas, começamos a cometer o excesso contrário, comer de menos, privando-nos de nutrientes essenciais. E aqui há um factor determinante para o insucesso: quando estamos a comer, o prazer é imediato, o sofrimento é retardado e comemos mais; quando se anda em dieta, o sofrimento é instantâneo, o efeito retardado, o que gera muitas vezes insatisfação e recaídas no prazer imediato.

Se for um bocadinho rechonchuda, qual é o problema? Se me sentir mal com o meu corpo, vamos lá, vamos comer saudavelmente, fazer exercício e, se me apetecer fazer uma loucura e comer uma pizza inteirinha, de vez em quando, como, sem a seguir ir arrancar os cabelos. No dia seguinte, tenho mais cuidado.

Se for magra, como o que quiser, mas, por favor, não posso andar sempre a dizer que sou gorda e mais isto e mais aquilo. Ao fim de algum tempo, não há paciência.

Se for daquelas que posso comer este mundo e o outro, sem engordar uma grama, agradeço à natureza, à genética, e a todos que inventaram comidas fantásticas.

Por isso, se no Natal abusarmos, não há problema. O intervalo entre o Ano Novo e o Nata é bem maior!

Jantares de Natal


Inscrições para o Jantar de Natal no trabalho. Ainda estamos em Novembro! A verdade é que estes dias vão passar a correr. Daqui a pouco é mesmo dia de Natal.

Uma época muito, muito difícil, a época pré-natalícia... Se não estou enganada, o ano passado tive uns dez jantares de Natal. Assim fica difícil!! Espero que este ano haja outros tantos, ou quem sabe mais um ou dois...

Não me interessa minimamente a quantidade de calorias que vou consumir. Afinal, estamos no Inverno e há que recarregar baterias. Principalmente recarregar as baterias a nível da amizade. Com a vida que temos, embrenhados no trabalho e nos problemas do dia-a-dia, nem sempre conseguimos estar com quem gostamos as vezes que queríamos. Rever pessoas que passaram pela nossa vida, nomeadamente no campo laboral, de quem gostamos, apesar de, se calhar, não lhes podermos chamar Amigos, mas que sabe tão bem ver novamente e pôr a conversa em dia.

Calorias?? Venham elas. Afinal, não basta ser magra! Também é preciso não ter celulite!!

Em Janeiro como alface o mês inteiro. Depois do dia 6, claro, porque ainda há o jantar do dia de Reis.

quinta-feira, 26 de novembro de 2009

By The Way XXX

Há dias que parecem nunca mais acabar... Mas, finalmente, Lar Doce Lar. Tão bom chegar a casa...
Pelo caminho, fui tentanto espairecer. Nada melhor que (tentar) cantar para o fazer.


A importância do biscoito


As pessoas podem mudar. Se quiserem. Se realmente acharem que agiram mal, que pensaram mal, que aquela característica da sua personalidade, do seu carácter não está muito bem.

Às vezes, só fazem de conta que mudaram. Disfarçam-se e tentam passar por autênticos anjos na Terra. Os outros até acreditam.

A verdade é que, ou isso vem do seu interior, ou as pessoas sentem realmente que têm de mudar, por eles, porque querem ser melhores e não apenas porque é mais bonito e já lhes correu mal uma ou outra vez por fazerem o que fazem, ou não adianta. Depois de algum tempo, e quando confrontadas com situações em que realmente têm de mostrar o que são, revelam-se, tal e qual como eram.

Eu só pergunto se não são capazes de ver que não lhes adianta de nada. Não lhes adianta nada serem más, mázinhas que mete dó; não lhes adianta nada dizerem que fazem o que não fazem; não lhes adianta andarem a tentar encontrar falhas nos outros; nem lhes adianta de nada tentarem lixar os outros, porque a verdade, cedo ou tarde sabe-se sempre.

O mundo do trabalho pode ser um mundo cão, oh se pode. Querer triunfar nele, é o desejo de qualquer um, mas que seja por mérito próprio. Nunca gostei de comparações e competições. A minha única competição é comigo própria, tentar fazer sempre o melhor que sei, aprender o que não sei, melhorar o que sei. O que me importa é saber que sei.

Seria muito melhor se cada um se preocupasse com o seu trabalho, não? Se cada um se preocupasse com o seu, o de todos apareceria feito, e já não seria preciso andar a distribuir biscoitos. Ainda por cima nem são light!

quarta-feira, 25 de novembro de 2009

Poderes, precisam-se!


Alguém se lembra de quantas voltas a super-mulher dava para se transformar? Eu pensava que eram três ou quatro, mas devem ser mais de cinquenta, pelo menos. Experimentei, mas desisti na volta nº 48 porque já estava um bocadito zonza e a roupa continuava a mesma. Está certo que o frio é muito e aquilo não é roupinha para esta época, mas também é certo que me dava jeito ter super-poderes às vezes.

Trabalhar, ir às compras, ir buscar o sr. Prozac à escola, vir para casa, ajudar a fazer os deveres, estudar a terceira e a quarta dinastia, fazer o jantar, supervisionar o banho porque senão demora mais tempo a tentar não se molhar do que efectivamente a lavar-se, pôr a roupa a lavar, jantar, arrumar a cozinha, estender a roupa. Pronto, agora sentar um bocadinho...

Falta fazer o boneco... o bendito boneco-espantalho de material reciclado que a professora disse na sexta e ele fez o favor de me dizer ontem, para levar hoje.

Eu até compreendo que os professores queiram que eles façam trabalhos connosco, mas não temos de ter todos jeito para trabalhos manuais, pois não? Eu até gosto de fazer umas coisas, mas assim, de repente, não me apetecia nada. Não podia antes dizer para pintar qualquer coisa? Podia. Muito mais fácil.  

Só me apetecia sentar-me no meu sofá e esticar as perninhas... mas é preciso combater o sedentarismo! Procurar tampas e tampinhas, laços e lacinhos.  O resultado final ficou um pouco esquisito, mas foi o que se arranjou.

Libelinha, para a próxima, quando ele me disser com tempo, peço-te ajuda ;).

A verdade é que, às vezes, é preciso resistência para fazer tudo o que temos para fazer. Nada de extraordinário. Não fui a Roma a pé, não saltei de para-quedas, não pintei a casa, nem sequer fiz o pino. Mas que dava jeito ter uns super-poderes, dava. Fazia tudo em cinco minutinhos... e podia esticar as perninhas!

terça-feira, 24 de novembro de 2009

Impressão minha?


Dou por mim a pensar que, ou as pessoas não sabem o que querem, ou isto anda mesmo tudo ao contrário. Fico triste quando vejo pessoas que vêem anos da sua vida transformados numa mentira. Talvez não tenha sido sempre assim, parte desses anos tenham sido verdadeiros, mas ficam sem saber onde acaba uma e começa a outra.

O R. é um dos meus amigos mais queridos. Descrevê-lo em poucas palavras é impossível. Uma das pessoas mais verdadeiras que conheço, com os seus valores e ideais bem definidos. Incapaz de ter um sentimento menos bom. Hoje, fui almoçar com ele. E foi uma tristeza só.

Tristeza em ver como as pessoas, que até são correctas e acreditam em valores como família, amor, fidelidade, se chamam a si próprias estúpidas e dizem que estas palavras não passam de anedotas. Saber que a pessoa com quem partilhamos a vida durante dez anos nos engana, não é fácil. Não saber porque é que essa pessoa não teve por nós pelo menos o respeito de nos informar que tinha surgido outra pessoa na sua vida e os seus sentimentos tinham mudado, menos fácil é. Equacionar isto com os nossos valores, tarefa muito difícil. Claro que nesta fase, a mágoa é rainha e senhora e tudo adquire um carácter de fatalidade. Aquilo em que acreditavamos desmorona por completo e leva com ele uma parte de nós. Essa parte ficará sempre com uma cicatriz, é inevitável. Será a maneira como tratamos a ferida que vai determinar a extensão da cicatriz.

Agora, a ferida está aberta. A partir de agora ele vai ser um traste com as mulheres. Porque são todas iguais. Porque não dão valor aos sentimentos. Porque gostam que as tratem mal. Porque se um homem as trata bem, elas abusam. Porque só gostam dos trastes. Porque não merecem. Confortável no meu lugar de amiga, logo, não incluída no grupo das mulheres, fui ouvindo ele tentar convencer-se de tudo isto. Até acredito que neste momento ele pense assim, mas espero que, passada esta fase, volte a ser o R. Porque não o imagino de outro modo.

Passo a vida a ouvir as mulheres queixarem-se dos homens. Porque não podem ver um rabo de saia sem irem atrás ou, pelo menos, babarem-se um bocadinho; porque não querem compromissos; porque têm medo de assumir uma relação mais próxima; porque querem ser eternamente adolescentes, mesmo com 180 anos; porque querem é copos, amigos e futebol;  porque... porque... Os homens dizem o mesmo em relação às mulheres, trocando os amigos pelas amigas, as saias pelas calças e o futebol pelas compras... 

Anda mesmo tudo ao contrário, apenas desencontrado,  ou é só impressão minha?

By The Way XXIX

La la la, la lalala



Desafio



O Marquês de Sade ofereceu-me este mimo porque acha que o meu blog é perfeitinho, é muito curioso :). O desafio consiste em completar as frases, com a primeira coisa que vier à cabeça. Então, assim, de repente:

Mania: não estar quieta.

Melhor cheiro do mundo: a minha casa.

Se o dinheiro não fosse problema: se tivesse dinheiro para dar e dar? Assim, se me saísse o Euromilhões? Ficava com bastante para mim, claro, para não ter que andar a pedir carros aos patrocinadores do RM. O resto, usava-o bem, com quem precisasse. E continuava a trabalhar.

Habilidade doméstica: la belle cuisine, e adormecer no sofá.

O que não gosto de fazer em casa: passar a ferro, não gosto mesmo mesmo nada.

Frase favorita: Não tenho uma frase favorita. Uma que digo muitas vezes "Faz aquilo em que acreditas e acredita naquilo que fazes."

Passeio para o corpo: Depende, agora por exemplo, seria uma bela massagem porque me doem os músculos todos. Não é gripe, ainda, mas resultado do treino de ontem.

Passeio para a alma: a "minha" praia.

O que me irrita: arrogância (e tudo o que ela engloba), preguiça, incompetência, ...

Frases ou palavras que mais uso: "Hãã?", "A sério?", "Às onze!", "Seja o que Deus quiser", ...

Palavrão mais usado: não tenho por hábito dizer muitos. Uma vez por outra saem as iniciais PQPEM.

Vou aos arames quando: me mentem e me tentam fazer passar por parva.

Talento oculto: programar GPS.

Queria ter nascido a saber: pensar sempre antes de falar.

segunda-feira, 23 de novembro de 2009

Coisas engraçadas


E a distraída sou eu?



Reset





Quantas vezes temos de fazer reset na vida?

As que forem necessárias..


To reset means to clear any pending errors or events and bring a system to normal condition or initial state usually in a controlled manner. It is usually done in response to an error condition when it is impossible or undesirable for a processing activity to proceed and all error recovery mechanisms fail.

domingo, 22 de novembro de 2009

Como salvar um bolo


Sobre o problemazito nos cozinhados:

Decidi fazer um bolo de chocolate que uma amiga minha adora, daqueles que ficam fofinhos, com uma cobertura de chocolate por cima. Já fiz este bolo dezenas de vezes. Não é difícil de fazer e, como as medidas são chávenas, não corro o risco de errar nas quantidades dos ingredientes. Na maior parte das vezes não tenho paciência para andar a pesar 100 gr disto, 125 daquilo, e vai a olho... o que nem sempre resulta.

Programei o forno para, pensei eu, 50 minutos. O problema foi que o que pensei e o que fiz foi um pouco diferente. Como este bolo tem de ficar um pouco no forno depois de acabar de cozer, nunca mais pensei nele. Calha sempre bem!! Quando, finalmente o tirei do forno, digamos que estava com um aspecto um bocadinho esquisito... assim mais baixinho... mais escurinho... mais molinho... mais... crú.  

Bonito!! E agora? Ou faço outro, ou faço outra coisa qualquer. Mas, ou faço isso ou vou acabar de arrumar a mesa, tomar banho e arranjar-me. Mesmo sendo um jantar para amigos, gosto de ter tudo pronto quando eles chegam. E, principalmente, não me apetecia fazer outro bolo. Afinal, até estava meio cozido. Tirei um bocadinho para provar, e até estava bom...

Solução: cortei-o em quadradinhos, coloquei tudo num prato grande, e cobri com uma cobertura de natas e parte do chocolate que seria para a cobertura do bolo.

A verdade é que não sobrou quase nada... eles adoraram. O problema é que já estou intimada a fazer isto outra vez e não faço a mínima ideia de quanto tempo o bolo esteve efectivamente a cozer...  O outro problema - como se chama - já está resolvido: não faço a mínima...

sábado, 21 de novembro de 2009

E se...


Daqui a pouco, vou ter aqui uns esfomeados para jantar. Acho que já disse aqui que gosto imenso de cozinhar, principalmente assim, para os meus amigos. Por acaso, hoje houve uma coisita que não correu muito bem nos cozinhados. Vamos lá ver se a solução que arranjei resulta.

Na falta de tempo para mais, deixo aqui a Mafalda, uma miúda que faz umas perguntas interessantes. Não sei porquê, mas faz-me lembrar alguém.


Muito....Obrigada ;)



Do Eterno Diadema recebi este mimo. Obrigada, Ric e Sofy :), adoro prendas e mimos, dar e recebê-los.

Agora fiquei com um "problema" entre mãos: tornar este blog sexy ;).

Desta vez, a escolha é fácil. A quem o passar? A todas as Other Cups que estão ali na coluna à esquerda.

Que tal aproveitar o hoje?


As nossas vidas parecem estar sempre recheadas de problemas e de medos, como as tartes. Para qualquer lado que me vire, é raro não ouvir estas palavras. Problemas, medos, receios; receios, medos, problemas. 
A minha vida não é diferente da de ninguém. Tenho os meus problemas, às vezes os dos outros também, e os meus receios. Vou tentando resolvê-los à medida que surgem, umas vezes bem, muitas vezes nem por isso. Mas, talvez por não ter uma imaginação muito fértil, não costumo imaginar problemas, o chamado "sofrer por antecedência". Isso deixa passar uma imagem, por vezes, de pouco preocupada e até um bocadinho desligada da realidade. O que não é verdade. Mas, bem basta preocupar-me com eles quando eles chegarem!!

Às vezes tenho a impressão que as pessoas criam problemas para poderem resolvê-los. Parece que não conseguem "parar". Quando algo surge, nem que seja bom, imaginam logo um filme em que, cena após cena, esse bom se vai transformando em mau, até que, no fim do filme, a desgraça é total. Muitas vezes, o que acaba por acontecer não tem nada a ver com o filme que criaram, porque, por invrível que pareça, podem acontecer coisas boas. Mas o que acontece? Não aproveitam a coisa boa porque nem a saboreiam, ensombrados pelo que pode acontecer no futuro. Se o futuro for mau, logo se vê, quando ele chegar. Aproveitemos o presente, se for bom. O presente, o agora, é a única altura em que podemos fazer alguma coisa. Eu acho que o futuro chega sempre demasiado depressa, não teremos de esperar muito.

Por isso, fico sempre um pouco triste quando falo com a minha amiga C., uma das pessoas mais pessimistas que conheço. Qualquer coisa que aconteça, nunca é bom, porque amanhã...  Já lhe disse que ela não precisa de se preocupar com o amanhã, pelo menos em termos profissionais, porque tem sempre futuro como argumentista de telenovelas para a TVI, tal é o jeito dela para imaginar desgraças. Que imaginação!!!

By The Way XXVIII - Lost

Uma voz assídua por aqui...




GPS desportista


Uma viagem que, supostamente demoraria uma hora, transformou-se num belo passeio de... já não me lembro quanto tempo... pelo nosso Portugal rural.

Apesar de eu ter advertido para o facto de o meu GPS ser um pouco desorientado, a minha colega insistiu em ligá-lo depois da saída da auto-estrada. Demos voltas e mais voltas, por estradas de dois sentidos, em que quase não cabia um carro quanto mais dois, kms sem ver ninguém...
Eu- Aquilo é assim tanto no meio do monte?
A.- Não sei, mas pelo que a L. disse, não era muito longe da saída da auto-estrada, mas aqui diz para ires por aí.
Eu- Está bem, mas eu não confio muito nessa coisa. 

Depois de uns bons kms, finalmente aparecem umas casas. Felizmente, em qualquer terra, mesmo que só tenha duas ou três casas, há sempre um café. Depois do cafézinho (que juro que sabia a bagaço), lá nos indicaram o caminho. Voltar para trás e apanhar a via rápida. E lá chegamos ao local, usando o melhor GPS "Por favor, sabe-me dizer..."

A A. ia-se entretendo com o GPS...
A. - Ó trenga!!!

Eu - Hã?
A. - Tens isto programado para percursos de bicicleta.
Eu - Eu?? Não! Achas?
A. - Tens, tens. Percursos de bi-ci-cle-ta.
Eu - Não sabia que isso era um GPS para bicicletas... Bem me parecia que tinha sido barato! :)
..............(silêncio)
- Deve ter-se auto-programado...
.............. (silêncio)
- Mas isto aqui até é bem bonito, não é?
.............. (silêncio)
- Podia ser pior. Podia estar programado para viagens no espaço!
- ...... :) .....

É verdade que só chegamos ao Porto umas boas horas depois do programado, mas podia ser pior, não podia?

A A. é uma colega minha. Excelente colega, mas amua com uma facilidade assustadora! Não foi fácil fazê-la esquecer a bicicleta. Aliás, acho que na segunda-feira toda a gente vai saber. Acho que na segunda vou de bicicleta para o trabalho...

ADENDA
Já agora, se fosse possível, podiam vir com motorista? Só para conduzir de manhã e quando fosse preciso GPS?

sexta-feira, 20 de novembro de 2009

By The Way XXVII



Sempre achei a Natureza muito sábia. Respeitar a Natureza e a natureza das coisas parece-me algo que deve ser feito sempre. Ao olhar pela janela de manhã, depois de "acordar", a natureza, com este tom cinzento, só me dizia "volta para a cama".  
Há dias em que conseguir efectivamente ACORDAR não é tarefa fácil.

Mas, vamos lá acordar!



quinta-feira, 19 de novembro de 2009

quarta-feira, 18 de novembro de 2009

Até não era má ideia

Senhores donos da Audi,
Uma vez que eu hoje já corri mais do que os jogadores do Real Madrid em vinte jogos, será que também me poderiam dar uma coisinha destas ou, se acharem que é pedir muito, destas?

Eu lavo-o e aspiro-o duas vezes por semana.
Não como bolachas no interior.
Não o risco. Não deixo que o risquem.
Não o deixo por mãos alheias.
Não troco o combustível.
Quando me quiserem dar outro, eu troco sem reclamar.

terça-feira, 17 de novembro de 2009

Informações importantes!! *


Ultimamente, tenho ouvido falar de bruxos, adivinhos, e tal, alguns com clientes dispostos a pagar um bom dinheiro para saber o que o futuro lhes reserva ou para fazer um servicinho. Ser assim "adivinha" até me parece uma boa profissão. Estar sentadinha todo o dia, a dizer umas quantas coisas, tantas, que pelo meio pelo menos acertarei algumas, com uma musiquinha boa de fundo... Até posso usar um daqueles lenços com medalhinhas para dar um ar mais sério. Dinheirinho sem imposto... Bem, um caso a pensar! Mas, para isso, preciso de saber pelo menos o mínimo sobre estas coisas dos signos. Acredito tanto nisto que, se fosse a acreditar no que diz o meu, atirava-me ao mar e ficava por lá. Pelo menos não me afogava!

Nada como testar os conhecimentos.

FRASE DE CADA SIGNO

Carneiro - Não sei bem o que quero, só sei que quero JÁ!

Touro - Amor numa cabana? Só se for 5 ESTRELAS.

Gémeos - Odeio fofocas.... MAASSSS.....

Caranguejo - Lar,....meu doce LAR!

Leão - Antigamente EU era vaidoso, mas agora curei-me e estou PERFEITO!

Virgem - Já te disse que sou SUPER DEMOCRATA, mas porque ainda não fizeste o que eu MANDEI?

Balança - A justiça tarda mas não falha, pois está sempre COMIGO.

Escorpião - Sou super LIBERAL... mas onde foste MESMO?

Sagitário - Já te disse um MILHÃO de vezes que nunca EXAGERO.

Capricórnio - HOJE assumi o cargo de vice-diretor de uma empresa que ORGANIZAREI e será um sucesso daqui a 10 ANOS.

Aquário - Já estou a guardar dinheiro, para construir a NOSSA bela casa lá na LUA.

Peixes - Ontem tinha DÚVIDAS, hoje... NÃO SEI!


COMO IRRITAR CADA SIGNO

Carneiro - Fale com eles fazendo uma enorme pausa entre as palavras. Não deixe que eles falem, ou, se falarem, interrompa a meio.

Touro - Gaste o dinheiro deles, peça para dar uma trinca no pão ou na maçã deles, desperdice o material deles, não devolva as suas coisas.

Gémeos - Aborreça-os com lágrimas e longos monólogos sobre sua vida emocional. Não converse com eles, em absoluto.

Caranguejo - Critique as suas casas. Advirta-os de que eles podem perder o emprego. Diga que aquela foto de família pendurada na sala é feia e confunda o retrato da avó com o Mike Tyson.

Leão - Ignore-os. Esqueça o nome deles e pergunte "Qual é mesmo o teu nome?". Em público, não os apresente às pessoas importantes.

Virgem - Choramingue bastante. Desarrume-lhes a casa, atrapalhe a sua programação. Diante do armário da casa de banho pergunte "para quê tanto remédio?".

Balança - Diga bastantes vezes "Isso é contigo, decide logo!". Leve-os a locais feios. Aja de forma grosseira em público, arrote, diga palavrões, entorne cerveja na mesa, etc.

Escorpião - Faça perguntas pessoais. Saiba muito sobre eles e dê a entender. Obtenha mais sucesso do que eles e vanglorie-se. Repita sempre: "Isso não é da tua conta!"

Sagitário - Coloque realismo na sua filosofia. Nunca ria das piadas deles. Não alinhe em nenhuma aventura ou quebra de rotina e esteja sempre de mau-humor.

Capricórnio - Organize tudo para que se sintam inúteis. Embarace-os em público: faça escândalos, berre com eles. Deixe-os à espera, nunca chegue à hora marcada.

Aquário - Torne-se pessoal e íntimo. Ao encontrá-los, dê-lhes um longo abraço e aperte-os contra o peito, deixando-se ficar assim, emocionado e lacrimejante. Insista para que eles liguem várias vezes por dia para informá-los de seus movimentos.

Peixes - Diga para se agarrarem a si mesmos e esquecerem os outros. Marque encontro com eles em locais brilhantes, barulhentos, superpovoados. Deixe-os falar sem parar e no fim diga que não entendeu nada.

 

OS SIGNOS - Porque atravessaram a rua?

Carneiro - Certamente para conversar com alguém que estava do outro lado.

Touro - Porque encasquetou com a ideia.

Gémeos - Se nem ele sabe, como é que eu vou saber?

Caranguejo - Porque se sentia só e abandonado deste lado de cá.

Leão - Para chamar a atenção, sair nos jornais, revistas, etc.

Virgem - Ele ainda não atravessou porque está a medir a largura da rua, a velocidade dos carros, se essa experiência é válida, qual seria a melhor hora de atravessar essa rua, etc.

Balança - Ele nem precisou atravessar. Alguém acabou por lhe oferecer boleia.

Escorpião - Porque era proibido.

Sagitário - Porque pareceu boa ideia, apeteceu-lhe.

Capricórnio - Porque foi pechinchar nas lojas do outro lado.

Aquário - Porque isso faz parte de uma experiência que trará incontáveis avanços tecnológicos no futuro.

Peixes - Que rua? Ih, é ....


E então? Acertei? Tenho futuro?


* Daqueles e-mails que se recebem, que não interessam a ninguém.

Things To Do X




Arranjar uns clones!

Assim, sou capaz de arranjar tempo para tudo.

By The Way XXV - Variações


Volta meia volta a voz de António Variações faz-me companhia no carro. Foi o que aconteceu hoje, para afastar a neura que a chuva e o caos no trânsito pareciam querer trazer com eles. Porque é que os carros se multiplicam nos dias de chuva? O CD começa a tocar e tem sempre o condão de me distrair e pôr a cantar. Músicas como É p'ra amanhã, O corpo é que paga, Sempre ausente, Dar e receber, Canção do engate, são de sempre e para sempre.

"O António Variações gosta de pôr as pessoas a cantar, gostava de não ser só um espectador. E tem vontade de ficar na História, nem que seja na história de uma parede de casa-de-banho". (António Variações ao "Sete" - 30-03.83). Conseguiu muito mais do que isso. António Variações foi único. Inconfundível. Assim como as suas canções, a sua voz. Ousou ser ele próprio. E, se 25 anos depois, as suas músicas andam nos ouvidos e bocas de tanta gente é porque conseguiu que a sua música valesse por si. Porque as suas letras, na sua simplicidade, transmitiam uma mensagem. Porque, se calhar, na altura, as pessoas não estavam preparadas para a sua diferença, para a sua maneira diferente de estar.

Lembro-me de a minha mãe ter uma cassete do António Variações. Coisa de museu agora. Ouço-o hoje, como naquela altura, e continuo a gostar. De todas as músicas dele, é difícil escolher uma. Mas, fica esta:


Desafio: Um pouco de mim em 5 revelações





Desafiada pelo Marquês de Sade, a fazer cinco revelações. Para completar este desafio é preciso:

1º Seguir as regras
     - vou tentar

2º Levar o selo acima que identifica quem está, esteve ou estará no desafio
     - já está

3º Completar as seguintes frases:

a) Eu já ... andei nos insufláveis dos miúdos e passei-lhes à frente para andar outra vez*

b) Eu nunca ... digo nunca (nem sempre)

c) Eu sei ... de onde vim (e tento saber para onde vou)

d) Eu quero ... paz

e) Eu sonho ... alto... "my dream is to fly over the rainbow so high"


4º Depois de completar a frase com as respostas indicar 5 blogs para dar sequência ao desafio.
    - Esta é a parte difícil
http://sonhosdelibelinha.blogspot.com/

* eu sei que é feio, mas tinha de aproveitar enquanto o senhor que estava a tomar conta foi à casa de banho.

segunda-feira, 16 de novembro de 2009

Palavras...


Tudo na vida é uma aprendizagem, que nunca está completa. Mesmo quando achamos que já aprendemos uma coisa e a temos como certa, como uma verdade, num instante ela fica incerta e a nossa verdade passa a teoria, na melhor das hipóteses, ou, na pior, a uma grande idiotice. Mas, se tudo na vida tem (ou devia ter) um sentido, que seja o de retiramos algum ensinamento da teoria falhada e construir a teoria da não-teoria.

As pessoas falam tanto! Gastam as palavras quando, na verdade, não era necessário. As palavras são algo muito frágil e muito esquisito também. Raramente conseguimos dizer aquelas que realmente devem ser ditas. Ficamos depois a pensar nas que devíamos ter dito, pois talvez fizessem a diferença. Raramente conseguem traduzir tudo o que nos vai na alma. Facilmente conseguem também dizer o que por lá não vai. Podem ser ditos milhares de palavras sem um único sentimento, e como isso nos soa mal! Aí prefiro o silêncio. Se este custa suportar, muito mais custa suportar o vazio por trás de palavras ditas. Honestamente, só quero a verdade. E não conheço outra maneira de a ter a não ser falar com o coração. Não se dizer o que se sente para não magoar o outro, é a melhor forma de o magoar. Prefiro a verdade mais feia à mentira ou omissão mais bonita. Eu sei que o coração é um orgão precioso. Oh se é! Uma autêntica jóia rara. Mas de que vale ter uma jóia rara se a guardo num cofre fechado a sete chaves com medo de a dar a conhecer? Ao fim de algum tempo já nem se sabe onde está a chave!

Falar, não com palavras bonitas e elaboradas, mas com as palavras simples da sinceridade, é a única forma de ter uma relação verdadeira. Principalmente quando o nome dessa relação é Amizade.

sábado, 14 de novembro de 2009


        

"Confiar é correr o risco de se decepcionar."

Há alturas em que o que menos queremos ouvir é eu avisei-te.

Principalmente quando têm razão.