Tintas derramei sobre o papel
Tentando encontrar inspiração
Manchas surgiram ao acaso
Descobri a minha vocação
Azuis, verdes, amarelos se uniram
Dando asas à imaginação
Das manchas emergiram borboletas
Suaves e carinhosas
Leves e sonhadoras
Segui-as com o meu olhar atento
Saltavam de flor em flor,
De malmequeres em girassóis
A luz do sol reflectia a sua cor
E eu sonhava... sonhava...
Imaginava-me a voar ... voar
Sobre as eternas e infinitas planícies
Desejava loucamente a sua liberdade
Eterna e magnífica
A qual este meu ser podia almejar
A dúvida assombrava-me
Como conseguiria eu
Eterna sonhadora
Inspirar-me em tão insignificantes manchas?
N.
4 comentários:
Misturas as palavras, traças letras, conjugas cores e verbos, pontuas com pontos e cor, e por fim o poema sai, muito bonito!
Quanto à música, palavras para quê? Simplesmente deliciosa...
Beijoca!
Ena! Que quadro colorido. E a paz que nos eleva... Indescritível!
Mas não invejes as bolboletas. São demasiado fugazes.
Até já!
Bjk!
Estou de volta!
Olha Nirvana, roubei uma frase do teu blog para o meu, porque acho que os meus seguidores merecem mais que a mera visualização de um ícone. Se não concordares diz que eu retiro.
Beijo!
Já repararam como cada vez há menos borboletas?
Gostei muito!
Enviar um comentário