quarta-feira, 30 de setembro de 2009


Mesmo procurando ter uma atutude positiva, irra, que isto é difícil. Tento sorrir para a vida, mesmo quando tudo parece correr mal (parece não, corre mesmo). Tento sorrir, mesmo quando os dias me trocam as voltas. Tento, quando chego a casa ao final do dia, desligar de problemas e situações que me incomodaram durante o dia e que não deviam ter o direito de perturbar os meus momentos de paz. Tento aproveitar os momentos menos maus dos momentos péssimos. Tento entender as pessoas, mesmo quando não percebo nada das suas atitudes. Tento ser tolerante, dar segundas e às vezes terceiras oportunidades. Tento, tento, tento.... estou a ficar cansada de tanto tentar. Sim, é a vida. Sim, a vida é difícil. Sim, há quem esteja pior. O que me incomoda é que não devia ser preciso ter de fazer um esforço para isso, ter de tentar. A vida pode ser difícil, mas porquê fazê-la mais difícil? Porque é que as pessoas teimam em complicar?

Hoje só me apetecia adormecer e acordar num sítio onde ninguém me conhecesse e onde não conhecesse ninguém. Por acaso, ocorrem-me alguns sítios onde me apetecia acordar. Marte é uma hipótese, mas se calhar tinha de me pintar de verde, o que não é boa ideia. Então, podia ser Nova Iorque, Paris, Florença, Barcelona, Londres.


Sim, podia ser um destes. Em vez disso, lá tenho de voltar para o mesmo...


domingo, 27 de setembro de 2009

By The Way X

All at once - The Fray




"Sometimes the hardest thing and the right thing are the same"

sábado, 26 de setembro de 2009

Conversas Prozac III

Isto hoje vai bonito!!


Eu- Tens muitos deveres?
P.- Só tenho de fazer um trabalho sobre os animais em vias de extinção.
Eu- Uma composição?
P.- Sim. Tenho de escolher um e escrever sobre ele.
Eu-Vamos lá então escolher um e fazer o trabalho.
P.- Tenho de ir à internet, ao google (gu-gue-le).
Eu- Primeiro vamos ver o que sabemos. Vamos ver naqueles livros sobre animais. Depois vamos à net.
P.- Mamã, não fiques triste, tu sabes muito, mas o Google sabe mais.
Eu- (Pois, sem dúvida.... - em pensamento)
P.- Ele é um computador, sabe tudo.
Eu- (realmente, é difícil competir com o google) - em pensamento
P.- E lá posso copiar e colar, não preciso de escrever.

Sinceramente, não sei qual das duas é pior!

Conversas Prozac II


Bolinhos de chocolate, porque não?

A matemática é uma ciência exacta. Sim, senhor, muito bem. Parabéns! Mas temos de analisar todos os factores.

Não sei o que acontece em outras casas, mas por cá, as férias, o Verão, os gelados, etc, fazem muito mal à roupa, que teima em encolher. Ainda por cima, felizmente, o Verão decidiu prolongar a sua existência.

Eu - Vamos lá ver as desgraças.
Balança - "Come alface durante uns dias!!", isto em linguagem de balança, que é como quem diz, em kg.
Eu - Estou bem, tou... Humpfff....
............................
P. - Mamã, vamos fazer daqueles bolos de chocolate molinhos por dentro?
Eu - É melhor não, P. A mãe não pode comer isso. Daqui a pouco a roupa não me serve.
P. - Não estás gorda, Mamã.
Eu - A D. balança diz que estou.
P. -Ohhhhhh!!!!
...........................
P. (uns minutos depois) - A altura também pesa, sabias?
Eu - Sim?
P. - Sim, eu dei o esqueleto na escola ontem. Se fores grande, os ossos são grandes e pesam mais. Eu peso pouco porque os meus ossos ainda são pequenos.
Eu - :))
       Vamos lá fazer os bolos!

sexta-feira, 25 de setembro de 2009

Na escola...

Os tempos mudam, é certo, mas nem sempre para melhor. Entre o 8 e o 80, muitas são as possibilidades.



"Todos (quase todos) pensam em deixar um planeta melhor para os filhos... Quando é que pensarão em deixar filhos melhores para o nosso planeta?"

A educação não é uma tarefa para os outros, começa em casa. Uma criança que aprende o respeito e a honra dentro da própria casa e recebe o exemplo dos pais, torna-se um adulto comprometido em todos os aspectos, inclusive em respeitar o planeta onde vive... Quando são habituados a pensar que o respeito não existe, que a culpa dos seus fracassos é sempre dos outros, que têm direitos e mais direitos, mas deveres é coisa para os outros, não sei, mas não me parece muito promissor.

Imagem recebida por e-mail.

Votar ou não votar


Depois de muito pensar, decidi que Domingo não vou engrossar a percentagem da abstenção, embora a tentação seja grande.

Não vou abster-me, nem vou fazer bocas, narizes, bigodes e corninhos nos boletins de voto. Sempre considerei votar um direito e um dever.

Para dizer a verdade, nenhum dos candidatos me convence muito, mas há uns piores do que os outros. Vou, pelo menos, optar pelo que me parece menos mau.  

Ontem, o tema ao almoço eram as eleições. Não percebo muito de política, confesso. Mas não sei como é possível alguém estar indeciso entre votar bloco de esquerda e CDS?

Comer, orar e amar


Finalmente, acabei de ler ontem este livro, que comecei no início das férias.  Já o tinha visto várias vezes lá na prateleira, à venda, mas confesso que o título me levou a pensar que se tratava de um daqueles livros que eu não gosto, os ditos de "auto-ajuda", com frases muito bonitas que afinal não são mais do que senso comum, e outras completamente irrealistas. Livros que ao fim de 5 minutos me põem a dormir. Até que uma amiga minha me falou do livro, aconselhando-o vivamente. Talvez pela idade da autora.

Não foi dos livros que li de ponta a ponta sem parar. Tive de fazer uns intervalos. Gostei da forma como está escrito, do humor que aplicou a algumas descrições, da forma como certos conceitos, tão simples, são desmistificados, mas soube-me a pouco.

Resumindo, Elizabeth Gilbert é uma escritora nova-iorquina que, apesar de ser uma mulher realizada profissionalmente, casada e aparentemente feliz, aos 34 anos, se sente frustrada e a viver uma vida que não quer, com a qual não se identifica. Depois de um divórcio infernal e de uma história de amor fulminante acabada em desgraça, Elizabeth tomou uma decisão: decide vender tudo, abdicar de tudo, despedir-se do emprego e passar um ano a viajar sozinha, numa jornada de auto descoberta... Itália, Índia e Indonésia foram os três destinos do percurso.

Itália - Comer - Em Itália, aprendeu a arte do prazer, de fazer algo pelo simples prazer de o querer fazer. A cidade de Roma serviu de cenário a esta etapa. Aprendeu a falar italiano, apenas por adorar o som daquela língua. Apreendeu o prazer de comer e beber, fazer amigos e conviver. Engordou 23 kg, mas uns 23 kg muito felizes.

Índia - Orar - Aqui a oração num ashram elevou Elizabeth ao contacto com a espiritualidade ascética. Praticou a arte da devoção, da reflexão, da exploração espiritual, da meditação como caminho para a procura interior, a procura da paz interior. durante quatro meses.

Indonésia - Amar - A jornada termina em Bali, onde se tornou "aluna" de um velho curandeiro. Aqui aprendeu a equilibrar o prazer sensual e a amar, da melhor maneira possível, de forma inesperada.

O livro é um receituário de experiências sensoriais e emocionais, tentando levar-nos a revermo-nos na expêriencia vivenciada pela escritora e tirarmos as nossas próprias conclusões:

- Concordo com a autora quando diz que a aventura mais assombrosa, a viagem que exige mais coragem é aquela que nos leva a olhar-nos a nós próprios, o nosso interior.

- Pena que nem todos possamos deixar tudo e tirar um ano para fazer uma volta ao mundo a caminho da descoberta pessoal.

- Eu, no lugar dela, tinha feito as três coisas em Itália - comer, orar e amar!

Desafio

A Morena estraga-me com mimos. Este mimo, que agradeço, vem com um abraço. A imagem é linda. Obrigada, Morena, dona das Conversas do Coração.




1- Quem mais gostas de abraçar, no presente: o meu Prozac...meninas deste país, preparem-se porque ele dá cada abraço!!

2 - Quem nunca abraçarias: As pessoas de quem não gosto, que de algum modo me prejudicaram. Não consigo fazer esse frete.

3 - A quem davas tudo para poder abraçar: A alguém que me deixou há uns anos, e que já não se encontra aqui, neste mundo.

4 - A quem davas o teu melhor abraço: Dou sempre o meu melhor abraço.

Esta imagem, sugere-me palavras bonitas, sábias, daquelas que lemos e ficam cá dentro. Que lemos e relemos. Que nos "falam". Que lemos e muitas vezes são mesmo o que precisamos de ler. Por isso, estas palavras, dedico-as ao Gemini e à Mimanora. É todo vosso, é só levarem.

Desafio

Morena, como mulher do Norte que é, não faz a coisa por menos, e não me ofereceu 1, nem 2, mas 4 desafios, que agradeço, de coração. 


Desafio # 1



Música Mágica: You are so beautiful
Filme Mágico: Charlotte's Web
Viagem mágica: Volta ao Mundo
Maquilhagem Mágica: Gloss

 

Desafio #2




Mencionar 3 desejos: (que original que eu sou!!)

 #1 Be happy
#2 Be very very happy
#3 Ah, e tal e coisa, não, talvez, sim, sim, esse mesmo, mas não posso contar.


Desafio #3



Casada? Não.
Filhos? Sim. Um, lindo!
Fumas? De vez em quando.
Bebes? Todos os dias, muita água. De vez em quando, pouca água.
Compulsão por algum alimento? Não.
Frio ou Calor? Calor.
Doce ou salgado? Salgado.
Profissão? Três em um.
Ultimo filme visto? Inimigos Públicos
Dia mais importante? Hoje. Não... o dia em que uma outra vida se tornou parte de mim e da minha vida.


Desafio #4

Se fosse algo diferente...

Se fosse um mês: Julho
Se fosse um dia da semana: Sexta-feira
Se fosse uma hora do dia: Hora de acordar
Se fosse uma direcção: Sempre em frente
Se fosse um móvel: um com rodinhas, para não estar sempre no mesmo lugar
Se fosse uma bebida: Vodka
Se fosse uma pedra: Diamante, claro
Se fosse uma árvore: Eucalipto
Se fosse uma fruta: Morango, sem dúvida, mas sem açúcar
Se fosse uma flor: Girassol
Se fosse um Clima: Temperado
Se fosse uma Estação: Primavera
Se fosse um Instrumento musical: Violino
Se eu fosse um elemento: Água
Se eu fosse uma cor: Vermelho
Se eu fosse uma criatura mágica: Merlin
Se eu fosse um insecto: suicidava-me
Se fosse um som: Ferrari (a acelerar)
Se fosse uma música: Everything, Michael Bublé
Se fosse um sentimento: Amizade
Se fosse uma personagem da mitologia Grega: Zeus
Se fosse uma comida: Gelado
Se fosse uma palavra: Hoje
Se fosse um lugar: o Mundo
Se fosse um sabor: Gelado de morango
Se fosse um cheiro: Chocolate quente
Se fosse um verbo: Amar
Se fosse um objecto: Leitor de CD
Se fosse uma parte do corpo: Cérebro
Se fosse uma expressão facial: Sorriso
Se fosse uma personagem da Banda desenhada: Mafalda
Se fosse um número: 4
Se fosse um acento: Era grave
Se fosse um sinal de pontuação: Ponto final, parágrafo.
Se fosse uma peça de calçado: Sandálias
Se fosse um acessório: Um insubstituível
Se fosse um adjectivo: Irrequieta
Se fosse um gesto: Um Abraço
Se fosse um tique: Durava pouco
Se fosse um quadro: Um abstracto


Eu sou uma rapariga à moda antiga, e acho que há certas coisas de homens e de mulheres. Estes desafios, vou passá-los a mulheres, a quatro, se não me engano. Soraia, MimanoraSonhadoraPinkCandy

quinta-feira, 24 de setembro de 2009

Haja coração!

Agora que o meu ritmo cardíaco já voltou ao normal, as mãos já tremem menos, e já parei de chamar todos os nomes que conheço ao senhor do Renault que por muito pouco não ia transformando o meu lindo carrinho (só tenho um e ainda para mais lavei-o ontem!) em lata e a mim em qualquer coisa parecida com recheio de empadão, peço, POR FAVOR, aos donos do skip, do tide, do omo, da farinha amparo, etc, que deixem de dar como brindes cartas de condução!  Ser o herói da estrada até é capaz de ser engraçado, mas convém saber que  quando se entra numa auto-estrada por um acesso lateral, é melhor entrar devagar e naquela faixa e não entrar directamente para a faixa mais à esquerda. Não há coração que resista!

Proponho que, em vez de oferecerem a carta como brinde, ofereçam um despertador para as pessoas saírem atempadamente de casa, ou então, e esta parece-me uma ideia muito melhor, oferecerem isto:



Triciclo modelo Harley Davidson, em cores apropriadas a ambos os sexos. Capacete incluído no preço.

terça-feira, 22 de setembro de 2009

Things to Do IX



Penso que o meu computador está com gripe, ou tem vontade própria, ou passou de prazo.  Eu digo publicar mensagem, e o que faz o menino? Guarda. Humpf!! Acho que ele está a precisar de umas férias prolongadas! Ou serei eu???

Thing to Do: Substituir este computador teimoso!

Se...


Neste momento, em Tóquio são 00,40h da manhã, de amanhã. Se tivesse nascido lá, e ainda morasse lá, já estaria a começar um novo dia, em  vez de estar a acabar hoje. Seria 7h mais velha (se calhar não, ;)), teria uns olhos mais rasgados, muito provavelmente cabelo escuro, liso, liso, comeria mais sushi, falaria a cantar, seria mestre em artes marciais e teria um telemóvel xpto.

Em Addis Ababa, são 00.40h. Aqui, muito provavelmente estaria a pensar em como ia enfrentar o dia seguinte, como iria arranjar comida para esse dia, como iria arranjar força para não chorar quando o meu filho me pedisse comida e eu não tivesse nada para lhe dar.

Em Cabul, são 04.10h. Aqui, provavelmente teria a minha casa destruída. A memória dos tiros, o terror da incerteza do amanhã, afastariam o sono. Ir ao mercado e voltar inteira seria considerado sorte.
...........

Não enlouqueci, pelo menos, acho que não, embora a minha opinião não seja completamente imparcial.

Uma das frases preferidas de uma amiga minha é "nada acontece por acaso". Então, digo eu, tudo acontece por um motivo, ou será por um acaso? Será sorte? Será azar?

Somos os responsáveis pela nossa vida, pelas opções que tomamos, pelos caminhos que escolhemos, pelo que fazemos, pelo que não fazemos, pelo que dizemos, pelo que calamos. Aqui, o acaso não é convidado. Nem o azar deve servir de desculpa para os nossos fracassos. Mas por vezes vemo-nos em situações que não escolhemos, que não procuramos, que simplesmente surgem, por acaso, obrigando-nos a escolher um caminho no meio de muitos.

A sorte, essa, é para mim uma incógnita. Tem-se ou constrói-se?  Um pouco das duas, acho eu. Há quem diga que temos duas vidas, a que nos dão e a que podemos fabricar. Concordo. Dentro do que nos é permitido fazer. Que hipóteses teria eu se tivesse nascido num campo de refugiados em África? Até podia ser inteligente, ter talentos infindáveis. Até podia, se tivesse nascido noutro lugar, desenvolvê-los em várias áreas. Ali, teria de os aplicar em arranjar maneira de ter alguma comida no estomago. De que me valeria isso se não tivesse opções? "Sem a ocasião, o talento e a virtude são inúteis." 

Porque nascemos num determinado lugar, numa determinada família? Começa logo, nesse momento em que nascemos, ou melhor, até antes de nascermos, a nossa sorte. Aqui, não temos a menor influência. E pode determinar toda a nossa vida. Mesmo nesta "simples tarefa" de ser quem sou, não posso dizer que a sorte não tem nada a ver com a minha vida. Não me posso sentar à sombra da minha sorte e esperar que tudo venha ter comigo. A sorte pode-se criar, sim. A boa sorte pode depender de mim. Criar boa sorte consiste em criar circunstâncias. Ensinar à sorte o caminho até minha casa.

Acho que cada um de nós tem a sua bagagem pessoal, chamemos-lhe sorte. A essa, temos de lhe somar a influência de coisas pré-determinadas, chamemos-lhe destino, karma,... E, finalmente, a influência do imponderável, o imprevisto, o acaso, o azar.

Somos, sem dúvida, os grandes responsáveis por tudo o que nos acontece, mas não acho que sejamos os únicos causadores. Há circunstâncias que não podemos prever, que não podemos controlar. Muitas vezes a vida é um totoloto. E é preciso ter sorte, sim. Mesmo para ter azar é preciso ter sorte!

domingo, 20 de setembro de 2009

By The Way IX - Smile


O Outono está à porta. O frio está à espreita. Amanhã é segunda-feira!

Que importa isso?

A paisagem é linda, no Outono.
Que bom um sofázinho, um chocolate quente, um bom filme, sozinho ou em boa companhia!
A segunda-feira é má mesmo. Mas estou aqui, estou viva! Além disso, se todos os dias fossem sábado, sábado não seria tão bom! As coisas boas da vida geralmente não se medem em quantidade....

Excepto, talvez, os sorrisos, desde que sejam verdadeiros.

Já sorriste hoje? Não? Então sorri...


Smiles are contagious, song by Michael Bublé


sábado, 19 de setembro de 2009

O melhor lugar do mundo


O que fazemos quando um grande amigo faz anos e não podemos ir ao jantar de aniversário porque o nosso pequenino está adoentado (nada de grave)?
Telefonamos, explicamos, ficamos um pouco tristes por não ir, damos miminhos e ben-u-ron, e quando ele adormece tentamos acabar o livro que começamos a ler no início das férias (uma vergonha, mas está quase!).

O que fazemos quando, às 23h nos tocam à campaínha?
Quem será a esta hora? Vamos espreitar à espera de ver uns miúdos a fugir ou a namorada do vizinho do lado que confunde os números.

O que fazemos quando abrimos a porta e vemos dez sorrisos de dez maluquinhos com um bolo de aniversário, umas garrafitas de champagne, uma prendinha para animar o Prozac (que já está a dormir) e dez abraços com a frase sentimos a tua falta?
Sentimos um apertozinho no coração, que faz alargar o sorriso e dá um conforto que só a amizade pode dar.
Já que era suposto eles irem abanar o esqueleto ao ritmo das músicas do momento, pomos uma musiquinha. Vamos buscar os pratinhos, os garfos e os copos e ficamos na conversa até às tantas.

Sentimos que o melhor lugar do mundo é aqui.

quarta-feira, 16 de setembro de 2009

Coffee Break


Viver não custa, o que custa é saber viver...
 
* Um dia, uma dona de casa levava uma garrafa de vinho para o almoço quando ao atravessar uma pequena ponte, o vinho caiu no rio. A mulher suplicou a Deus que a ajudasse. Ele apareceu e perguntou:
- Por que choras?
A mulher respondeu que a sua garrafa de vinho tinha caído no rio. Então, Deus entrou no rio, de onde tirou um Chateau Petrus, e perguntou:
- É este o teu vinho?
A nobre mulher respondeu:
- Não, Deus, não é esse.
Deus entrou novamente no rio e tirou um Dona Mécia tinto.
- É este o teu?
- Também não, respondeu a dona de casa.
Deus voltou ao rio e tirou um vinho marca carrascão, e perguntou:
- É este o teu vinho?
- Sim, respondeu a nobilíssima mulher.
Deus estava contente com a sinceridade da mulher, e mandou-a de volta para casa, dando-lhe os três vinhos de presente.
Um dia, a mulher e seu amantíssimo marido estavam a passear no campo quando ele tropeçou e caiu no rio. A infeliz mulher, então, suplicou a Deus por ajuda. Ele apareceu e perguntou:
- Mulher, porque estás a chorar?
A mulher respondeu que o seu querido marido caíra no rio.
Imediatamente Deus mergulhou e tirou o Paul Walker**, e perguntou:
- É este o teu marido?
- Sim, sim, respondeu a mulher.
E Deus enfureceu-se.
- Mulher mentirosa!!! - exclamou.
Mas a mulher rapidamente se explicou:
- Deus, perdoe, foi um mal-entendido. Se eu dissesse que não, então o Senhor tiraria o Gianecchini do rio; depois, se eu dissesse que não era ele, o Senhor tiraria meu marido; e quando eu dissesse que sim, que era ele, o Senhor mandava-me ficar com os três. Mas eu sou uma humilde mulher, e não poderia cometer trigamia... Só por isso eu disse 'Sim' para o primeiro deles.
E Deus achou justo, e a perdoou.

Moral da história:
Viver não custa, o que custa é saber viver.

 * Recebido por e-mail, com algumas ligeiras modificações.

** O texto original dizia Rodrigo Santoro, mas o seu a seu dono e Rodrigo Santoro tem lugar cativo aqui e não pode andar por aí a sair dos rios do mundo. Seja Paul Walker. Poderia ser outro qualquer, mas este protagonizou o último filme que me fez chorar como uma Madalena, Eight Below.

*** Como sou uma rapariga honesta, tenho de confessar: alterei a moral da história. O original dizia "Mulher mente de um jeito que até Deus acredita". Cá para mim, a "minha" é muito mais adequada.

segunda-feira, 14 de setembro de 2009

Ao menos esta factura não paga imposto!

Se há coisas que nunca faltam, são as contas, as facturas para pagar.  Pelo menos, para já, para esta factura não há imposto. Estou tão, tão cansada! Prometi que não vinha aqui enquanto não acabasse o trabalho que tinha para fazer... cumpri, mas estou meia acordada, meia a dormir. 
O fim de semana foi, de facto, muito cheio. Não consegui andar nos aviõezinhos da Air Race, mas paciência, ver já não foi mau. O FCP/LSB foi interessante, também. O concerto de Moby foi simplesmente soberbo.  E o corpinho paga a factura disto tudo. Ainda por cima, amanhã hoje é

sexta-feira, 11 de setembro de 2009

Things To Do - Weekend


Há dias em que, mesmo querendo fazer alguma coisa diferente, não há muitas alternativas. Apesar de, no Porto, já haver muitas mais coisas para ver, em termos de espectáculos, exposições, teatro, etc, por vezes as alternativas não são muitas. Hoje não me posso queixar, até porque o S. Pedro não resolveu boicotar e está um dia bonito.
  • Tarde - Red Bull Air Race (ainda não tenho a roupa vermelha nem o fato de mergulhador, mas vou na mesma, nunca se sabe...)
  • 19h - FC Porto vs Leixões SC, no Dragão
     
  • 20.30 - Concerto de Moby, no Parque da Cidade.*" Actuação de Slimmy na primeira parte e Moby às 22.30h........ Wait for me!
Mesmo estando a repetir-me... I have a feeling...that today is gonna be a good day, and a good night...

* Que, por coincidência é o local onde está instalado o aeroporto temporário da Air Race :))) Se eu descobrir como se liga o motor, quem sabe...talvez...pode ser que... não, é melhor não. O livro de instruções deve ser muito grande!

" Alternativa: Red Bull Air Race Porto After Party - CACE (antiga Central Eléctrica da Campanhã, Porto)

Ai ai!!



Às vezes tenho a sensação que trabalho num jardim zoológico!

quinta-feira, 10 de setembro de 2009

Ser ou não ser

Eu sei que nem tudo o que é nacional é bom, mas nem tudo é mau. Se há uma coisa em que a diversidade e riqueza imperam, além do cozido, claro, é na Língua Portuguesa. Algumas das nossas palavras nem conseguem ser traduzidas noutros idiomas. Conseguimos ter imensas palavras e expressões com o mesmo significado.

Por exemplo, para dizer que alguém é assim, digamos, um pouco maluquinho, podemos dizer:

- Não fechas bem a tampa.
- Não estás bem, tu!
- Não tens os parafusos todos.
- Não te trates, não...

Fico por aqui, porque o dia ainda não acabou. Estou aqui a pensar com os meus botões (melhor, sem os meus botões porque se encontram ausentes da roupa que vesti hoje) se será muito grave ouvir estas quatro frases dirigidas a uma só pessoa, neste caso eu.

É que há dias assim. Em que acordo com a corda toda. Em que me apetece dizer disparates. Em que me apetece quebrar um bocadinho a monotonia do dia-a-dia. Em que me apetece rir, mesmo sem motivo aparente. Em que me apetece arrancar uma gargalhada ao mais sisudo dos colegas (para os lábios não ganharem ferrugem e ainda serem capazes de esboçar um sorriso). Em que me apetece ser um pouco louca, sim. De uma forma saudável. Em que me faz bem tentar absorver alguma energia positiva.
Eu calo-me... antes que me internem...

Reflectindo nestas palavras de Fernando Pessoa...

"A loucura, longe de ser uma anomalia, é a condição normal humana.
Não ter consciência dela, e ela não ser grande, é ser homem normal.
Não ter consciência dela, e ela ser grande, é ser louco.
Ter consciência dela, e ela ser pequena, é ser desiludido.
Ter consciência dela, e ela ser grande, é ser génio".

... e pergunto-me qual serei. Tenho consciência dela, e, segundo dizem, é grande. Por isso, como sou uma rapariga modesta, apenas digo...Fernando Pessoa era um génio ;).

By the Way VIII

Nada como começar o dia a cantar...

quarta-feira, 9 de setembro de 2009

Amizade - Qual a unidade de medida?

Fala-se tanto em Amizade... Anda na boca de toda a gente... Amigos para aqui, Amigas para ali... somos todos amigos. Uma festa, mas acho que a sua definição, o seu conceito, varia muito. O Português é uma língua fantástica e rica como há poucas. Se eu usar a palavra "rio", tanto posso dizer que rio de uma boa piada, como vou nadar no rio. Mesma grafia, mesma pronúncia, significados diferentes. Andei à procura de outro significado para a palavra amizade, mas não encontrei. Tem um só significado.

Fui também rever a definição de amizade, não fosse ter sido alterada com o novo acordo ortográfico. Amizade continua a ser definida como uma relação afectiva...um relacionamento humano que envolve o conhecimento mútuo e a afeição, além de lealdade ao ponto do altruísmo...

Se não é uma palavra homónima, se o seu significado não mudou, então terá várias interpretações, digo eu.

Se há coisinha que eu adoro é ouvir amigo falar mal do seu amigo. Quando pergunto "mas vocês não são amigas?", ouço "somos, mas não somos assim tããão amigas." E eu penso ainda bem que não sou tua amiga!! Se me dizes a mim, com quem tens apenas uma relação profissional e de cafeína (vulgo cafézinho) essas coisas da tua amiga, imagino o que dirás de quem não é teu amigo. Não que me preocupe isso, falarem de mim. E quando pergunto "Não achas que lhe devias dizer isso a ela?", a resposta vem pronta "Nem pensar, ela zangava-se comigo". E eu penso "Rebobina a cassete, talvez entendas".

Não somos assim tãããão amigas!! Pode-se medir a amizade? Como? A metro? Ao litro? Quanto sou amiga de uma pessoa? Sou mais amiga deste ou daquele? Acho que a amizade não se mede. Sente-se, dá-se (por nossa conta e risco) e às vezes recebe-se. Há amigos com quem passamos mais tempo, por circunstâncias várias, seja porque estão mais próximos, seja porque precisam mais. Com os amigos que moram longe, podemos não passar tanto tempo, mas o sentimento não passa.
 
Ou se é Amigo ou não. Só sei ser amiga de uma maneira. Tenho os Amigos. E tenho os conhecidos, os colegas, aquelas pessoas que se cruzam comigo todos os dias ou de vez em quando, com quem simpatizo, com quem trabalho, com quem falo, com quem partilho coisas, falas, muitas vezes até pensamentos, mas que não são Amigos. Se precisarem de mim, com toda a certeza que os ajudo.  Festas? Com toda a certeza que os acompanho. Mas não é neles que penso quando quero partilhar uma novidade boa ou quando preciso de desabafar. Procuro os meus Amigos. Por estes, faço qualquer coisa. A estes, mesmo não concordando com alguma coisa que façam ou digam, digo-lhes a eles, porque perante os conhecidos defendo-os com unhas e dentes.

Tenho também as pestes, que, por mim, tinham uma vida muito mais feliz do que chatearem-me, ou melhor, tentarem chatear-me. Alugava um aviãozinho, que nem precisava ser muito grande, meti-as lá dentro e pagava-lhes um bilhete só de ida para as Bahamas. Porque não sou assim tão mázinha, mas não exagerem, pf.

terça-feira, 8 de setembro de 2009

By The Way VII

Life goes on

Por vezes adiamos decisões que precisam ser tomadas. Porque ainda não estamos prontos para decidir, porque ainda precisamos de analisar melhor as opções, porque não estamos para aí virados, ou porque embora saibamos qual a decisão que devemos tomar, essa não é a que queríamos. Vamos deixando para amanhã, para a próxima semana, para o próximo mês, para o próximo ano. Até que chega uma altura em que é inadiável. Em que, mesmo não querendo, temos de decidir o que fazer.

Claro que não é uma decisão de hoje, já estava tomada, apesar dos recuos. Hoje apenas decidi que não haverá mais recuos. E a decisão está tomada.

Sei que não basta querer deixar de pensar para deixar de pensar. Muito menos basta parar de pensar para esquecer. Mas aprendi que não preciso. Pelo contrário, aprendi que nunca vou esquecer. E, de certa maneira, isso deu-me uma paz enorme.

domingo, 6 de setembro de 2009

Bendita caixinha mágica


Hoje deu-me para ser mázinha :)).

Uma caixinha de maquilhagem é capaz de fazer autênticos milagres, todos sabemos isso, mas não há dúvida que na mão de profissionais, pode ser uma autêntica obra de arte.

Poderia escrever muitas linhas sobre as maravilhas de uma maquilhagem bem feita, mas uma imagem vale mais do que mil palavras.





À primeira vista, não parecem Kate Moss, Naomi Watts, Eva Herzigova, Mel B, Lisa Kudrow, Mel B e Barbra Streisand.


Mas são, pela mesma ordem:








Há coisas fantásticas, não há? Com os pincéis e as cores certas, tudo é possível. Mas tudo tem um limite, digo eu...


"Sasha Bennington é britânica, tem 11anos e gasta por mês 400 euros em produtos de maquilhagem e tratamentos. A mãe contou que a sua filha colocou o seu primeiro conjunto de unhas postiças aos oito anos. Desde essa altura nunca mais parou.Extensões, sessões de solário,pedicure e produtos de beleza é assim que a jovem gasta quase um salário por mês. A mãe da menina (31 anos) disse ainda que na opinião dela hoje em dia todas as crianças são assim e que tem a esperança de ver a sua filha famosa e por isso compra-lhe tudo o que há disponível com vista a alcançar esse fim. A rapariga é uma especialista em maquilhagem segundo o Daily Mail e comporta-se como se fosse mais velha. A jovem afirma não ser a única uma vez que os seus amigos e amigas também se comportam da mesma forma."


Eu, se fosse essa mãe (num plano muito, muito imaginário, porque seria impossível fazer essas coisas, mas nenhum de nós está livre de ficar maluquinho), metia a cabeça dentro de um saco com vergonha e arranjava um bom psiquiatra.

sábado, 5 de setembro de 2009

I have a feeling...

I have a feeling... this is gonna be a good weekend...

Just a feeling, but:

- A casa está um brinquinho, agora que a Dona A. já voltou de férias (minha santa Dona A., que eu sem ela não sou nada!). Não há decisões difíceis  a tomar... arrumar/passear;
- Boa disposição ao acordar;
- Está SOOOLLLL ;)));
- Só tenho umas coisitas, poucas, para fazer do trabalho, que vou despachar num instante;
- Logo jantar com os amigos - Aniversário da L. Finalmente vamos conseguir estar todos juntos, depois das férias. Que saudades que tenho deles!;
- Dançar (muito) :)

All Night Long - Lionel Ritchie

Sim, vai ser um fim de semana muito bom. 

sexta-feira, 4 de setembro de 2009

Pedido de desculpa



Tenho de reconhecer. Não fui muito justa aqui.

Devo um pedido público de desculpas, porque afinal o rapaz até é um rapaz modesto e humilde.

"Deus que é Deus não agrada a todos, por isso eu não vou agradar a todos"

Cristiano Ronaldo em El Pais.

Memória, para que te quero...

Estou a ficar um pouco preocupada... A memória começa a falhar!! Eu, que sempre me orgulhei de ter uma excelente memória, esqueço-me de coisas importantes. Hoje, quando ouço "tudo em ordem para o fim-de-semana x", que eu ajudei a planear (antes das férias, mas mesmo assim é preocupante), e do qual nunca mais me lembrei, fiquei seriamente preocupada.

Mas, até acho que não seria muito mau ter mais falhas de memória. Principalmente daquelas coisas que eu não me importava nada de não me lembrar.

Esta história da memória é um pouco estranha.

Sendo a memória a "capacidade de adquirir, armazenar e recuperar informações disponíveis", resultantes da nossa vivência diária e interacção com o mundo exterior, deveria ensinar-nos um pouco mais. Tendo nós a capacidade de recuperar e evocar episódios anteriores, incluindo os nossos erros, deveríamos ser capazes de aprender o suficiente para não os repetir, o que nem sempre acontece. Muitas vezes temos tendência a repetir exactamente o mesmo erro, vezes sem conta. Acho que a memória devia vir equipada com um alarme que entraria em funcionamento sempre que o fizessemos.

Além disso, a memória é nossa. Deveríamos fazer o que quisessemos dela. Mandá-la calar-se ou deixá-la falar. Mas não. Ela é uma grandessíssima chata, com vontade própria. Muitas vezes esquecemos o que não queremos esquecer. Outras, gravamos a ferro e fogo episódios que queríamos esquecer. Ainda por cima esta memória aparece muitas vezes sem a convidarmos, nublando os nossos dias e momentos que poderiam ser bons, se ela não nos brindasse com a sua presença. Tem também uma tendência fantástica para generalizar e fazer suposições. Se a memória é minha, porque é que faz o que quer, sem me perguntar se eu quero? Deveria também trazer o botão on/off, associado ao alarme.

Facto estranho é também dizerem que a memória diminui com a idade. Todos os dias aprendemos, retemos nova informação. Por isso, a memória devia ser cada vez maior, digo eu.

Como dizia alguém: A memória é um cão que se deita onde lhe apetece.